Lucas 11,1-4
Jesus é o modelo da oração, porque encontramos n’Ele as palavras para a relação com o Pai. É este o “certo lugar” para a oração: a relação com o Pai. O Pai nosso é uma síntese da confiança de Jesus e dos seus discípulos no Pai.
Os elementos constituintes desta oração ─ Pai / Santidade / Reino / Pão / Perdão ─ são performativos dos três tipos de relação fundamentais do percurso do ser humano sobre esta terra: com Deus, consigo mesmo, com e com os outros.
Ah, se Jonas tivesse conhecido esta pequena oração! Aprendeu a relacionar-se com Deus, consigo mesmo e com os outros às custas das circunstâncias externas, entre o drama da existência e a “escada” do humor que catapulta para a relação com os outros, também herdeiros da graça de Deus.
Toda a infância espiritual precisa de “rícinos” (ou da tradicional colher de pau) para uma educação imposta por fora, pelas circunstâncias. Mas a maturidade da fé implica um percurso livre desde o interior, sem o qual não pode haver relação responsável, entre partners.