Vale mais descansar um pouco com Jesus do que ter férias grandes…

[Leitura] Jer 23, 1-6; Ef 2, 13-18; Mc 6, 30-34

[Meditação] … sem Ele. É assim que muitos partem ao desvario para férias, não ao encontro de um futuro melhor, mas como fuga de um presente vazio. Os Apóstolos voltara para junto de Jesus cheios de memórias boas do que tinham realizado em nome d’Ele. O seu descanso, ainda que pouco, dada a urgência da missão, era merecido. Uma vida vazia de sentido cansa mais do que uma vida cheia de trabalho. Daí que muitos partam para férias que, ainda que “grandes” em extravagância, nunca chegarão a evitar aquele cansaço profundo.

Parafraseando a primeira leitura, os que regressam de “férias grandes” sem Deus correm o risco de regressar à vida vazia, impondo uma série de coisas sem sentido (de vida eterna) aos outros. Deus há de pedir contas aos que pisam ou ultrapassam o limiar desse risco!

São Paulo — o Apóstolo que renunciou à extravagância de uma religião que não ligava a Deus e passou ao combate da fé em favor dos irmãos — afirma-nos que «Cristo é, de facto, a nossa paz», vindo para derrubar todas as inimizades e unir-nos a todos num só povo, pela sua Cruz. Estar perto dela dá-nos mais força do que o descanso unido a todos os prazeres do mundo.

[Oração] Sal 22 (23)

[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo

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