A boa sementeira desta que é a nossa hora

[Leitura] Sab 2, 1a. 12-22; Jo 7, 1-2. 10. 25-30

[Meditação] O Evangelho de hoje pode ajudar-nos a compreender melhor a situação de um Padre na Igreja e na Sociedade de hoje. A grande familiaridade com o povo frequentemente se transforma em aridez espiritual e pouca eficácia apostólica. Pode acontecer que seja pre-anúncio de mudança para uma nova mudança.

À vista dos ímpios, a presença de Jesus, que sobe discretamente para Jerusalém entre os seus, é entendida como uma ameaça das tradições e hábitos em que a humanidade se instalou, porque, mesmo na discrição, fala abertamente. Pensam conhecê-l’O, mas não conhecem a Sua origem que o faz ser Quem é, dizer o que diz  e fazer o que faz para educar a humanidade, querendo predispo-la para uma nova hora.

A missão de Jesus completou-se com a sua definitiva doação na Cruz. A missão de um Padre só seria completa quando as pessoas chegassem a  conhecer bem Aquele que o chamou e o enviou. Por isso, não basta um só padre, é preciso uma missão conjunta, que inclua a comunhão de religiosos, diáconos e leigos que se associem ao mesmo desafio de anunciar Jesus como Ele é, como Ele diz e como Ele faz no hoje da nossa história, desinstalando-nos do pousio em que nos encontramos e aceitando que em nós faça nova sementeira para o seu Reino.

Eminência verdadeira é a da hora de Jesus e daquele que O dá a conhecer abertamente. Agora, vivemos a nossa hora. É preciso semear bem, com a boa semente, em bom terreno. Entreguemos-Lhe o nosso coração!

[Oração] Sal 33 (34)

[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo

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