Apesar de e aproveitando todos os nossos esforços, Deus quer dar-nos uma morada celeste. Por isso, habitou no meio de nós!

2Cor 5, 1-10; Jo 11, 21-27 (Forma breve)

Os dias em que nos é dado viver nesta terra são uma busca daquilo que nos faz felizes e, ao mesmo tempo, a aquisição daquilo que nos faz viver a nossa dignidade fundamental. Ter uma família, uma morada e aqueles bens essenciais que compõem a experiência humana aqui. Esta é uma exigência do nosso corpo, no qual habita também a nossa alma, dentro dos limites do espaço e do tempo, assim como nas circunstâncias da história de cada pessoa e da sociedade em que estamos inseridos. Mas as nossas almas querem mais…

Pelas nossas almas, sabemos que estamos ou que estivemos aqui exilados, ambicionando habitar uma morada celeste, construída por mãos eternas. Por isso, como sugere o Apóstolo Paulo, confiamos no Senhor e empenhamo-nos a ser-Lhe agradáveis, procurando deixar que a Sua Palavra nos habite e, por ela, contribuamos para que este mundo seja melhor.

No Evangelho, contemplamos que a nossa ressurreição é uma promessa, porque o próprio Jesus, cuja encarnação uniu a nossa humanidade à sua divindade, é a ressurreição e a vida. Pois acontece que morremos, mas não é para sempre. Em Cristo, a morte não tema última palavra. Ele tem a chave da vida eterna, que nos veio trazer com palavras e gestos que se resumem no amor.

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