A verdade desarma qualquer um: Jesus não vem de nenhuma elite

Jo 7,40-53

Apesar de haver alguns sinais ou “setas” no caminho dos judeus e dos fariseus, como João Batista, Nicodemos e parte de multidão que ouvia e seguia Jesus, aqueles não queriam saber a verdade, a não ser dar ouvidos aos desejos mesquinhos que lhes dava segurança. Abuso de poder religioso como o que hoje estamos a assistir onde há guerras.

Os dados dados essenciais estavam diante dos olhos dos judeus, para, juntando A + B, poderem também eles empreender um caminho de seguimento, na obediência à verdade que “desarma” de preconceitos e falsas seguranças.

É por isso que, hoje, é muito importante a sinodalidade na Igreja. Sem este “caminhar juntos” ela corre o risco de se deixar desviar por preceitos farisaicos, cujos objetivos não são os do Reino.

Se Jesus tivesse vindo de uma elite, passaria a sua vida pública a servir essa elite e a partir dela com sobranceria para os pobres e os das margens da sociedade. Mas não! Ele, sendo rico (na Trindade) fez-se pobre (encarnando como Verbo), para nos enriquecer com a sua pobreza.

Por isso, toda a transcendência que nãos e manifeste sob a forma de imanência é enganosa. Na história da salvação, foi sempre pedagogia de Deus acomodar-se à compreensão do seu povo, incentivando a segui-l’O livremente.

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