Um dom é um tesouro escondido até que a pessoa crente o encontre e partilhe

[Leitura] 1 Cor 1, 1-9; Mt 24, 42-51

[Meditação] Nas leituras desta quinta-feira da XXI semana, descobrimos a importância dos dons ou carismas para a paz da nossa humanidade. O Apóstolo sublinha isso ao saudar a comunidade dos Coríntios, não só fazendo hospedar a sua missão, mas propondo o acolhimento do Evangelho que lhe dá origem e sentido.

No Evangelho de Mateus, o convite feito por Jesus à vigilância e à boa administração dos bens pode ser um incentivo à criatividade no que toca ao discernimento, ao acolhimento e à prática dos dons que o Pai nos dá. Estes carismas não devem ser confundidos com meros talentos. Enquanto que estes fazem parte dos valores naturais da personalidade humana, os carismas fazem parte do chamamento cristão. Se aqueles formam a predisposição a seguir o Mestre, já os carismas implicam uma saída de nós mesmos e uma resposta livre para, na fidelidade, poder acontecer a eficiência apostólica neles contida como semente espiritual.

Não é bom, portanto, que, uma vez descobertos, os carismas fiquem fechados, mas devem ser colocados à disposição. Pior que um talento enterrado, é um carisma fechado: seja numa pessoa, seja num movimento, seja numa comunidade. Diria, mesmo, que numa seita não haverá carismas, embora possa haver talentos.

[Oração] Sal 144 (145)

[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo

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