O amor de Deus toma conta da alma que se anima com a verdade

[Leitura] Os 2, 16b. 21-22; Mt 25,1-13

[Meditação] A vida de Edith Stein tem duas metades, uma em que se parece com as virgens insolentes, que não se importam com a chegada do seu Senhor, e outra com as sensatas que aguardam vigilantes a Sua chegada. Isto não quer dizer que o amor de Deus não a tenha acompanhado na sua primeira metade, uma vez que ela, pelo estudo da fenomenologia, se animava com a busca da verdade.

O alcance da parábola que Jesus conta no Evangelho da Festa desta padroeira da Europa pode ser acolhido em dois sentidos: por um lado, escatológico, quer dizer, referindo-se à entrada na vida eterna, após a morte física; por outro, a abertura desta porta para a vida eterna pelo Esposo que é Cristo pode acontecer no serviço a cada irmão, no Batismo ou na atitude de resposta ao chamamento vocacional que Deus faz a cada um e a cada uma.

Estas portas também esteviveram diante de Santa Teresa Benedita da Cruz. A porta temporal dependeu dela, da sua decisão em seguir a Cristo; a escatológica já não dependeu dela, mas da circunstância dramática da sua morte, onde a sua cruz se assemelhou com mais perfeição à Cruz de Cristo.

[Oração] Sal 44

[ContemplAção] http://www.twitter.com/padretojo

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