Na companhia de Jesus, todas as lágrimas se podem transformar em alegria

[Leitura] Jer 14, 17-22; Sal 78 (79); Mt 13, 36-43

[Meditação]  Fechamos o mês de julho com a memória litúrgica do presbítero Santo Inácio de Loiola. A leituras da féria (que  só é conveniente alterar onde for Festa ou houver razões pastorais para tal, para não se desfavorecer a leitura corrente da Sagrada Escritura) combinam perfeitamente com o dinamismo de vida cristã de que a sua vida é referência para nós. Entre os séculos 15 e 16, apareceu este espanhol que experimentou a chaga atroz profetizada por Jeremias, entre a possibilidade de uma vida cavalheirescamente abastada e um combate interior que o levaria a fundar um itinerário cuja referência é nem mais nem menos a vida de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Ao pedido dos discípulos de que Jesus lhes explique a parábola do joio no campo, Ele começa por responder positivamente «Aquele que semeia a boa semente é o Filho do homem, e o campo é o mundo. A boa semente são os filhos do reino». Só depois é que fala dos filhos do diabo, etc. Santo Inácio costumava propor que se olhasse primeiro para os pontos fortes que existem em cada pessoa e para a capacidade de líder que há em cada uma. Só assim é que é possível a transição — pelo caminho de conversão a Jesus — do joio que há em cada um para o trigo que também nele existe.

Em tudo se pode amar e servir porque, conforme lembra o profeta, é Deus que realiza tudo em todos! Há que, em clima de oração, oferecer-Lhe tudo.

[Oração] Rezemos como Santo Inácio de Loiola:

Tomai, Senhor, e recebei
toda a minha liberdade,
a minha memória,
o meu entendimento
e toda a minha vontade,
tudo o que tenho e possuo;
Vós mo destes;
a Vós, Senhor, o restituo.
Tudo é vosso,
disponde de tudo,
à vossa inteira vontade.
Dai-me o vosso amor e graça,
que esta me basta.

[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo

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