O milagre da multiplicação está na distribuição dos dons que cada pessoa recebe

[Leitura] 2 Re 4, 42-44; Ef 4, 1-6; Jo 6, 1-15

[Meditação] É Jesus que toma a iniciativa, não meramente para matar a fome, porque a emergência da multidão não o pedira, mas os milagres que garantiam um sentido de vida diferente, ultramundano. É d’Ele que parte a ideia, não colocada desde o início com toda a eficiência, para provocar nas pessoas à sua volta a reação à urgência da fome e da sede, não só de pão, mas de sentido último.

Surgem vários problemas e soluções: este dinheiro não chega para todos; está aqui um rapazito que tem algo… A pergunta inicial de Jesus não se centrou no «quanto«, mas no «onde». E, do pouco que Lhe apresentaram, passou ao «como». Portanto, o «onde» é o aqui e agora em que Jesus quer saciar as nossa vidas de infinito, o hoje é o lugar em que Ele nos convida a sentar à mesa da sua Palavra e do milagre da sua presença na Eucaristia.

Que consequências tiramos das nossas assembleias litúrgicas, chamadas a ser a maior expressão de unidade na Igreja? Triunfalismo? Não. Partilha do que somos e temos? Sim. E regresso contínuo a este monte onde a bênção de Deus se transforma em vida… eterna, porque cheia de sentido, aquém e além de matar a fome.

[Oração] Sal 144 (145)

[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo

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