Mais do que jazer na enxerga desta vida, Jesus convida-nos a enxergar e a viver uma existência nova
[Leitura] Am 7, 10-17; Mt 9, 1-8
[Meditação] Santo António Maria Zacarias, quando morreu aos 37 anos de idade, já tinha estudado Filosofia e Medicina (médico aos 22), escolhendo a vida de Sacerdote (ordenado aos 27 anos) e fundando, menos de uma década antes de falecer, a Ordem dos Barnabitas. Apesar de a sua comemoração litúrgica ser facultativa, a vida deste Santo italiano é uma provocação muito forte diante das nossas vidas cronologicamente extensas, mas nem sempre vividas em profundidade.
No Evangelho de hoje, algumas pessoas, distintas dos escribas, levaram um homem paralítico a Jesus, que com um olhar profundo o convida à confiança na misericórdia de Deus. Esta era, na verdade, a necessidade fundamental para viver a vida do Reino, muito mais do que a saúde física. No entanto, para provar aos escribas que também tinha o poder sobre esta vida e que esta está profundamente relacionada com a eternidade, deu-lhe também a cura que o deixava caminhar.
O sacerdote do rei Jeroboão prefeira a paralisia dos espíritos, não fosse a Palavra do Senhor profetizada por Amós dar insegurança ao templo do reino terreno. Diante desta Liturgia da Palavra é, pois, útil para a nossa salvação perguntarmos: em que Deus colocamos a nossa confiança? Como ocupamos os muitos ou poucos anos da nossa existência terrena? Para que horizonte caminhamos? O que nos paralisa a alma e o corpo? António Maria Zacarias viveu intensamente apoiado na reflexão bíblica e no gosto pela Eucaristia. Cada um de nós procure centrar-se em Deus Pai através dos meios que Ele põe à nossa disposição, na Igreja que o Seu Filho fundou com o Espírito Santo!
[Oração] Sal 18 B (19B)
[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo