A bondade divina a imitar não está no pouco que damos, mas no muito que recebemos para dar
[Leitura] 1 Pedro 1, 3-9; Mc 10, 17-27
[Meditação] Cumprindo os mandamentos, aquele homem rico sabia “habitar” bem a religião do seu tempo, de forma a ser objeto de simpatia. Ser perfeito, implicaria mais: vender tudo o que tinha, dando o dinheiro aos pobres*, e seguir Jesus no projeto da salvação que vem de Deus.
Quem sabe tudo sobre Deus e é capaz de cumprir os seus mandamentos, conhece as fronteiras do bem, mas depois não sabe o que fazer com esse bem. Foi para gerar em nós essa criatividade que Jesus nos deu o código das Bem-aventuranças!
* Este asterisco serve para aproveitar esta pedagogia que Jesus aconselha ao homem rico: caridade não se trata de dar aos pobres o que se tem a mais lá em casa; trata-se de vender o que se tem a mais, dando aos pobres os bens essenciais que eles mesmo precisam com o dinheiro: emprego digno, saúde, proteção, educação, etc. Portanto, responder ao chamamento à santidade e à vocação concreta é um processo de humanização e não de mera obediência a leis, que serão sempre, em última análise, subsidiárias.
[Oração] Sal 110 (111)
[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo