O “testamento” de Jesus é um mandamento dinâmico, gratuito e universal!
[Leitura] Act 1, 15-17. 20-26; Jo 15, 9-17
[Meditação] A forma como aconteceu a eleição do Apóstolo Matias é bem clara de como deve ser a performance da relação entre a Cabeça que é Cristo e o seu Corpo que é a Igreja, após a Solenidade da Ascensão. Nesta aprendemos que os responsáveis da Igreja não substituem Aquele a que são configurados para servir o Povo de Deus. “O Espírito Santo e nós resolvemos…” (Act 15, 28) é o leitmotiv de todo o início de ação programática desta aventura (e não “nós e o Espírito Santo”, como, por vezes o ativismo pastoral ousadamente propõe, que não aparece no Novo Testamento).
O mandamento de Jesus, presente no Evangelho desta Festa de hoje, é diferente de um testamento em três coisas: no emissário, na forma e nos destinatários:
TESTAMENTO | MANDAMENTO | |
EMISSÁRIO | Uma pessoa morta | O Ressuscitado |
FORMA | Para transferir bens materiais | Para transmitir a Salvação gratuita |
DESTINATÁRIOS | Para alguns familiares e amigos | Para que todos, acreditando, sejam salvos |
Invoquemos o Espírito do Pentecostes que nos foi enviado pelo Pai e pelo Filho Unigénito, para que este Corpo de que Cristo é a Cabeça não se deixe manipular pela mundanidade espiritual que nos larga ao drama do ativismo que nos dispersa em vez de nos fazer pregar a Palavra que pode levar a todos a acreditar na Salvação. Primeiro oração e a fraternidade, depois… o trabalho, confiando na promessa de Jesus, antes de colocar a nossa natureza humana junto do Pai.
[Oração] Sal 112 (113)
[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo