O Verbo adulto mora na pergunta que sacia a sede humana mais profunda
[Leitura] 1 Sam 3, 3b-10. 19; 1 Cor 6, 13c-15a. 17-20; Jo 1, 35-42
[Meditação] Neste II Domingo do Tempo Comum, somos postos pelo evangelista S. João diante das primeiras palavras do Jesus adulto a caminhar no meio da humanidade, apontado por João Batista como o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.
“Que procurais?” – é a provocação deste novo Mestre que inscreve na “pós-graduação” aqueles discípulos iniciados pelo profeta do deserto. Completar o processo da fé implicará “crivar” as motivações humanas, em vista à possibilidade de virem a participar na missão divina de Cristo.
“Rabi, onde moras?” – é, ao mesmo tempo, declaração da passagem e pedido de ingresso no estilo de vida de Jesus, manso e humilde de coração. Doravante, os que experimentam a habitação deste Templo que é a relação com Jesus, como é o caso de André, estão implicados na transmissão da mesma vida que daí dimana, como mediadores da Boa Nova do Reino. Estes urgem nas noites da humanidade, onde se experimentam a dúvida e o medo, entre a voz de Deus e a errância humana.
[Oração] Sal 39 (40)
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