Em cada socalco da vida cristã está prefigurada a promessa do cimo do monte
[Leitura] Is 25, 6-10a; Mt 15, 29-37
[Meditação] O mais razoável para um cristão é ter a Eucaristia como o momento mais alto da dinâmica global da sua vida. Não sendo assim, só se for um cristão “anónimo” que vive sem a ambição da plenitude que ela prefigura, como que vivendo de planícies sem ascendência para um monte que ajude a ver mais longe o sentido da vida humana.
Os discípulos a quem Jesus pediu que contribuíssem com os seus poucos sete pães e peixes pequenos não devem ter adivinhado que Jesus estava a inaugurar uma das muitas multiplicações de graças que nos alimentam o corpo e o espírito. Assim, também, a nós não nos está a ser fácil acreditar na prática que as multidões periféricas já estavam ali prefiguradas. Vivemos na época pós-ressurreição, mas a experiência do “cimo do monte” ainda merece uma corajosa escalada.
Precisamos de ter estas experiências de Advento como aquele “tríduo” em que permanecemos com Jesus como aqueles a quem Ele cura de todo o tipo de doenças (incluindo a do pecado), para, depois, enviar de regresso a casa (o lar e também a vida quotidiana) com o alimento que sacia, ou seja, a Sua presença de Emanuel (Deus-connosco). Que cada um possa, neste Advento, recolher na “cesta” ou “berço” da sua vida e/ou família todos os valores humanos e cristãos (sem esquecer os bens materiais que se possui) para colocar à disposição do nascimento e crescimento de um mundo melhor!
[Oração] Sal 22 (23)
[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo