O Advento? Transforma de dentro para fora e de fora para dentro!

[Leitura] Is 2, 1-5; Mt 8, 5-11

[Meditação] A expressão de Jesus diante do centurião − «Do Oriente e do Ocidente virão muitos sentar-se à mesa, com Abraão, Isaac e Jacob, no reino dos Céus.» − encontra eco na recente afirmação de Tomás Hálik, de que não devemos afirmar a dicotomia entre praticantes e não praticantes, mas a relação entre os que habitam e os que procuram (em Quero que tu sejas. Podemos acreditar no Deus do Amor?).

Na verdade, conforme o contemplamos (a)creditado pelo Evangelho, o Nascimento de Jesus deu-se de um modo que se destinou a ser para toda a humanidade e não só para os judeus, etc. E é por isso, que esta celebração se repete anualmente: para que em todas as vidas se faça Páscoa!

Então, o convite a irmos às periferias, como no exemplo que nos tem dado o nosso Papa Francisco, é um convite a irmos ao encontro, sem fingimentos, de toda a humanidade que anda à procura. Só assim também iremos deixar tudo o que nos distrai da presença de Jesus nos irmãos e na Liturgia. A “prova dos nove” de um Natal bem celebrado, porque preparado pelo Advento, é a Liturgia da Vida, vivida como Cristo viveu. Vamos deixar-nos transformar por dentro e por fora, porque, na verdade, os que parecem estar longe… também estão a caminho do verdadeiro Natal!

Eis a gramática a usar no caminho do Advento: deixarmo-nos transformar de dentro (do egoísmo) para fora (ao encontro dos irmãos) e acreditar que toda a humanidade é chamada a caminhar de fora (da errância) para dentro (do coração de Deus).

[Oração] Sal 121 (122)

[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo

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