A verdade deve discernir-se no caminho interior

[Leitura] Rom 7, 18-25a; Lc 12, 54-59

[Meditação] Estou a contemplar Jesus que Se revela estupefacto porque a humanidade sabe discernir muito bem a partir das evidências exteriores que se repetem a seus olhos (nuvens e vento) e é fraca em tirar partido das situações de injustiça para descobrir os padrões interiores que levam os homens a cometê-la.

As “paisagens” do Reino de Deus não são feitas de matéria, mas de aspetos diversos do ser universal que se referenciam à única e sempiterna verdade. O Apóstolo Paulo ajuda-nos a perceber como poderemos deixar-nos liderar por esta verdade divina: não fugir do combate interior entre o “querer o bem” e o “realizar o mal”. É bom que se faça este combate interior no caminho, enquanto é possível destacar a consciência humana (originalmente pura) dos pecados que cada um comete (ações circunstanciadas no viver terreno), sendo a lei de Deus o critério do homem interior.

A lei da razão humana é, por vezes, desumana, porque leva tudo pela letra morta, em vez de saborear o sentido da vida que o Criador inscreveu na nossa natureza humana. Só Deus é que nos poderá libertar deste corpo de morte. Mais ninguém! Então, há que nos deixarmos guiar por Ele!

[Oração] Sal 118 (119)

[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo

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