A vigilância crente é irmã da caridade e prima da esperança

[Leitura] Rom 6, 12-18; Lc 12, 39-48

[Meditação] O tema da vigilância começa a “acordar-nos” para a passagem de um ano litúrgico para outro. À luz da Palavra de Deus proclamada nestes dias, sendo Jesus essa mesma Palavra que, de mansinho, vai batendo à porta em horas mais ou menos (in)esperadas, para nos ajudar a aprofundar essa atitude cristã de uma forma mais ampla e não só entendida como um alerta de “estar atentos”.

Podemos dinamizar a vigilância cristã em sentido diacrónico (horizontal), entendendo-a em relação aos conselhos evangélicos da obediência (tão presente na primeira leitura), pureza e simplicidade de vida; e em sentido diacrónico (vertical), numa tentativa criativa de acolher as virtudes teologais da fé, esperança e caridade.

O evangelho de hoje, concretamente, sugere uma boa administração dos dons de Deus, por parte da “irmã caridade” da nossa atitude crente;  e, quando não nos é possível entender todo o mistério de Deus nas horas difíceis de uma aparente impotência, devemos deixar entrar na nossa vida a “prima esperança”, que mora mesmo ao lado, batendo-nos à porta de uma, por vezes, prepotente autossuficiência.

[Oração] Sal 123 (124)

[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo

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