A nova evangelização «em saída»: a Boa Nova, de novo, nas praças!

[Leitura] Ne 8, 1-4a. 5-6. 7b-12; Lc 10, 1-12

[Meditação] Na descrição de Neemias, a proclamação da Palavra na praça para todo o povo tinha uma relação direta com o banquete familiar alegre que incluía os pobres. Era esta ligação a larga fronteira dos muros de Jerusalém, onde a caridade não ficava de fora.

Perguntemo-nos: nesta era, que já se começa a chamar de pós-cristã, até quando faremos da mesa da Palavra uma “música de fundo” para uns tantos que de assembleias que se reúnem passam a clubes de pessoas que meramente se autocontemplam amados por Deus.

O Evangelho não tem fronteiras e a sua força chama-se caridade. Por isso, a resposta ao mesmo implica ativar os braços para a oração, pedindo a Deus muitos operários, e as pernas, calcorreando a Sua grande vinha, muito para além das “nossas” fronteiras.

Antes que muitos homens e mulheres do nosso tempo possam aparecer nas nossas assembleias, alguém terá de sair ao seu encontro a levar-lhes a mensagem de consolação que Deus dirigiu a todos. Só assim, a nossa comunhão eucarística será verdadeira e (progressivamente) plena comunhão com Deus!

[Oração] Sal 18 B (19)

[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo

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