Seguir-Te-ei muito para além de um peddy-paper!
[Leitura] Ne 2, 1-8; Lc 9, 57-62
[Meditação] Seguir Jesus Cristo, humanamente, pode sempre assemelhar-se a uma aventura de “peddy-paper”, no sentido de que se é convidado a aceitar, pelo próprio pé, a desempenhar um preciso papel no Seu projeto . Por isso, faz sentido a oração que acima comungamos com Francisco de Assis. Seguir Jesus Cristo será sempre uma imitação de Cristo, quanto às suas palavras e modos de vivenciar a mensagem salvífica.
Na história da Igreja, independentemente dos carismas ou caminhos por que tenham seguido Jesus alguns homens e mulheres, a Sequela Christi apresenta-se com alguns elementos comuns do caminho aberto por Jesus para o qual os dons do Espírito Santo (carismas) convergem e não dispersam, novamente: como se fosse num “peddy-paper”, onde se sai do mesmo ponto de partida − o Batismo − e onde se quer chegar à mesma meta − o Reino de Deus − embora possamos percorrer esse caminho apoiados por diversos grupos ou modos de pertença.
É bom lembrar que a Igreja, de tempos a tempos, tem a necessidade de calibrar esta pertença, através do debate sobre a relação entre os dons hierárquicos e carismáticos para a vida e missão da Igreja (CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ, Iuvenescit Ecclesia). Porque a pertença, em definitivo, não é a este ou àquele carisma, mas ao horizonte do qual vimos e ao qual voltaremos: Deus. Francisco de Assis foi um destes seres humanos que surpreenderam a história vulgar dos homens, para os restituir à santidade original do Evangelho. Sim, o extraordinário não foi inventarem uma ordem religiosa! Foi, mais do que isso, de uma forma nova, o repropor a vivência do Evangelho sem os esquemas de pertença ao mundo, pactuando com aquela revolução de amor (REVO⌋UTION) fundada por Jesus Cristo. Nesta revolução, os papéis a viver pelo próprio pé não dispensam o despojamento de si, para se encher de Deus, até transbordar…
[Oração] (ver imagem)
[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo