A consolação da fé é o plano da consumação do tempo

[Leitura] 1 Tes 4, 13-18; Lc 4, 16-30

[Meditação] Podemos, porventura, correr o risco de pensar que a vivência da fé é meramente a resposta a uma tradição ou, então, uma forma de ajudar o ser humano a sobreviver a este mundo (o que daria razão à afirmação de Marx de que “a religião é o ópio do povo”)

É mais: a fé consola e motiva à transformação a partir da performance do Evangelho, de maneira que a vivência do tempo vai dando lugar à habitação na eternidade. Naturalmente, não sem a entrega pessoal, antes da passagem pela morte.

Na pessoa de Jesus, cumpriu-se a Escritura, de que deu testemunho concreto, para que os discípulos façam também como Ele fez. Pergunto: não será que uma vivência meramente tradicionalista dos sacramentos (sacramentalismo), sem um aprofundamento da Palavra que tenha consequências práticas na vida, levará à consumação do tempo? Resposta inacabada: no que diz respeito a Deus “Credo”; no que diz respeito à abertura e esforço do ser humano: fé, esperança e caridade (os conselhos de Deus para a salvação da humanidade).

[Oração]

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