Na travessia da nova aliança, a meta é colaborar na salvação do próximo

[Leitura] Deut 34, 1-12; Mt 18, 15-20

[Meditação] Grande Moisés! Não por se ter elevado sobre o pódio da longevidade, mas por ter levado o Povo de Deus, não sem dificuldades, ao sopé da Terra Prometida. Grande por conseguir centrar a sua face na Face do Senhor Deus, invocando-O constantemente em favor do Povo.

Fico a pensar, interrogando-me: Quantos montes de sucesso na vida de uns se ficam a dever a vales de esforço não (aparentemente) premiados de outros?!

Com Jesus aconteceu o mesmo: passou a vida terrena a prometer-nos a Nova Jerusalém, com a vida nova que brotava da Sua Pessoa, e deixa-se matar fora da cidade que lhe serve de símbolo. Na Aliança do Povo antigo, muda aquele que acompanha em cada etapa, sendo a mesma meta prometida a todos os antepassados. Na Nova Aliança, acompanha-nos definitivamente o Ressuscitado, mudando o rumo de geográfico para humanitário: importa, aos que somos errantes, a ligação ao Reino da fraternidade e da paz, uma meta também ela definitiva.

Aos fiéis da Igreja cabe introduzir na verdade os que estão fora dela; a Deus cabe a oferta da salvação prometida aos que a aceitarem.

[Oração] Sal 65 (66)

[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo

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