Quem reivindica por mal nada de bem edifica… como quem é neutro!
[Leitura] Tob 1, 3 – 2, 1b-8; Mc 12, 1-12
[Meditação] É misterioso que hoje, dia em que celebramos a memória obrigatória de São Bonifácio, natural de Inglaterra, o auto-proclamado estado islâmico venha reivindicar o ataque acontecido no sábado passado. A Palavra de Deus é sempre nova e as suas lições são oportunas, porque a nossa história vê-se espelhada nas verdades que transporta.
Se os cristãos sepultam cristãmente ou fazem obras que denunciem ser de Cristo, correm o risco de ser ridicularizados ou ostracizados. Se os muçulmanos massacram os habitantes do ocidente reivindicam o que fizeram por se acharem fiéis a um projeto que envolve a violência. Há muito que, na Europa, existe uma faixa de pessoas que, à beira dos âmbitos do poder, faz “às caladas”. Não sabemos se é para não serem ameaçados, se para não ficar envergonhados diante dos antepassados educadores.
A vida de São Bonifácio, entre a Inglaterra e Alemanha, foi um contínuo ato de fazer o bem, diante de potências contrárias que o levaram ao martírio. Ele, como tantos outros e outras, é modelo de Jesus Cristo na capacidade de não ser neutro, dizendo “Sim, sim; não, não”. Sigamos, como nos testemunha o Papa Francisco, com coragem a aventura de discernir a vontade de Deus, mesmo que seja no “cinzento” céu que o Espírito, o Amor de Deus, trespassou para nos consolar e proteger no anúncio da verdade.
[Oração] Sal 111 (112)
[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo