O julgamento do outro enfraquece a justa indignação diante do mal que o oprime

[Leitura] Dan 9, 4b-10; Lc 6, 36-38

[Meditação] De facto julgar e condenar o outro é, muitas vezes sem se dar conta disso, não ter em conta o outro em favor da consideração do mal que o outro, porventura, se encontra. A imitação de Deus, segundo lembrou recentemente o Papa Francisco, autoriza a que nos indignemos diante do mal, com a condição prévia de amarmos o pecador. Senão, por que seria útil indignar-se?!

A proximidade demonstrada nestes quatro anos do pontificado do Papa Francisco leva-nos a crer que este é o modelo pastoral mais adequado para a comunhão na diversidade. E o instrumento do perdão apontado por Jesus como a medida da relação a caminho da plenitude do Reino é que nos pode ajudar a indignarmo-nos, sob a inspiração da com justiça de Deus, contra o mal que oprime os irmãos.

[Oração] Sal 78 (79)

[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo

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