Não há graça divina que não se deixe apanhar pela necessidade humana
[Leitura] Hebr 13, 15-17. 20-21; Mc 6, 30-34
[Meditação] Das lições mais extraordinárias e ao mesmo tempo mais provocadoras que Cristo Servo deve ter dado aos Apóstolos foi a narrada no episódio evangélico de hoje. À chegada de uma missão de sucesso a curto prazo, Jesus convida-os a experimentar o que é descansar no ato de continuamente fazer o bem.
Com a ajuda da primeira leitura, penso ser este o tipo de beneficência que (deve) caracteriza(r) a missão da Igreja, não necessitada de mais nada do que a alegria de servir, alimentada no louvor contínuo ao Exemplo supremo do serviço e na obediência à Sua vontade.
Uma boa prática de seguidores deste Mestre, na consciência humana realista de que “só avança quem descansa”, é aproveitarmos os templos livres que medeiam as “viagens” de uma missão para outra preparando a grande arte de ser discípulos-missionários. É o que a multidão faminta precisa e é o que pode, porventura, garantir aquele hífen que está entre o seguimento e a missão. Estou certo, porém, que a graça do Bom Pastor vai sempre à nossa frente, deixando-Se (também) encontrar pelas ovelhas que O procuram.
[Oração] Sal 22 (23)
[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo