bem-aVENTUrados os que se consagram por Cristo
[Leitura] Sof 2, 3; 3, 12-13; 1 Cor 1, 26-31; Mt 5, 1-12a
[Meditação] Só um caminho de consagração (que já se inicia no Batismo e se prolonga na resposta a uma vocação específica) é que nos poderá dar a possibilidade de ver, como Jesus vê desde aquele monte, que há um modo de sofrer, chorar, passar fome e sede, lutar, etc., sem desesperar, com o coração ancorado numa promessa de futura entrada no Reino de Deus. As bem-aventuranças são, por isso, a declaração pública de libertação daqueles que Jesus incluiu no seu programa pastoral. Para a multidão que O segue é uma proposta de um caminho para uma vida bem conseguida.
Hoje, para todos nós nos podermos inserir nesse programa, sigamos o que diz o profeta Sofonias: procuremos o Senhor desde a humildade, sentando-nos no sopé deste monte para O escutar. Desde ali, corre para nós um “ventu” (lat. de “vento”) que é o Espírito de Cristo a moldar-nos com a sua sabedoria e a impelir-nos para a missão. Não importa que sejamos fracos, desde que sejamos dóceis, deixando-nos transformar pelas promessas de Jesus.
Só assim se entende que o Mestre continue a chamar homens e mulheres que, sendo limitados por este ou aquele tipo de pobreza, passem a caminhar desde aquele monte de regresso àqueles “vales” da existência aonde le os envia para levar a luz e a paz do Reino através de palavras e gestos que confundem. Para confundir os fortes deste mundo com a verdade dessa luz, convém, pois, que nos fundamos a Jesus Cristo com o amor (Espírito) que o Pai verte nos nossos corações.
[Oração] Sal 145 (146)
[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo