O corpo é candelabro para a luz da Palavra a (des)velar(-se) pelos irmãos
[Leitura] Hebr 10, 19-25; Mc 4, 21-25
[Meditação] Jesus exorta-nos a não escondermos a luz debaixo do alquerie ou da cama e que sejamos justos a medir no que se refere ao cuidado para com os outros. Pois, é a Palavra a luz que não devemos deixar de revelar através de boas obras em favor dos irmãos, sem calculismos egoístas.
Cá para mim, uma vez que a Palavra de Deus é proclamada na Liturgia ou lida na intimidade do próprio quarto, não deveríamos andar a elevar leccionários nem com aclamações exageradas, nem a fazer longas procissões com os mesmos. Porque, uma vez proclamada, a Palavra geme dentro de cada ouvinte, à espera que se cumpra m atos de justiça em favor da humanidade.
É sem medida e a despropósito que o Senhor nos pede que sejamos genrosos no que toca a fazer a vontade de Deus revelada pelo seu Verbo feito carne. E é a nossa participação neste cumprimento do mandamento de Jesus que, progressivamente, se vai descortinando o véu que esconde o que haveremos de ser. A luz é a “matéria” da Palavra divina definitivamente revelada e a liberdade é a “medida” do agir humano na colaboração a que ela se manifeste completamente em favor da justiça e da paz.
[Oração] Sal 118 (119)
[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo