Na família de Jesus é a vontade de Deus que corre nas “veias” da vida

[Leitura] Hebr 10, 1-10; Mc 3, 31-35

[Meditação] A relação entre a Lei de Moisés e o Mandamento de bem nos pode inspirar a comprendermos a relação qu existe entre a “família de sangue” da qual partimos e a “família de eleição” na qual vivemos a vocação definitiva. Nenhuma dessas “famílias” se desqualifica uma à outra, mas uma abrre o caminho para a outra, assim como João Batista preparou o caminho para Jesus.

A herança que nos é dada pela família de sangue forma o conjunto de pressupostos daquilo que poderão vir a ser as atitudes pessoais na resposta aos valores que declaram a vontade de Deus. Assim, também, Jesus não desqualifica a procura, por parte de Maria e dos seus familiares mais próximos, da casa onde Ele prega e onde a multidão dos que O seguem professam acreditar n’Ele. Aliás, de todas as latitudes, qualquem homem ou mulher de boa vontade que procurem pôr em prática o que Ele ensina, passa a fazer parte da Sua família.

A mensagem que hoje Jesus nos transmite não põe em questão o Batismo, porque é pelo Seu Espírito que passamos a fazer parte da família por vontade de Deus, mas também não exclui da mesma todos aqueles que, por obra do mesmo Espírito, praticam a verdade que lhes inspira. É este um argumento que ajuda a compreender a necessidade do ecumenismo como caminho de encontro para o mesmo Cristo e, a partir da reconciliação n’Ele, partilhar com toda a humanidade a paz que é obra do seu amor.

[Oração] Sal 39 (40)

[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo

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