A competência cristã implica não contradizer o Espírito de Cristo

[Leitura] Hebr 9, 15. 24-28; Mc 3, 22-30

[Meditação] A relação quantidade-qualidade continua a ser para mim a dialética mais interessante de procurar compreender, embora nem sempre fácil de conduzir. Entendo que, nas atividades humanas, quanto mais vezes exercitarmos a qualidade que procuramos colcocar no que fazemos, mais as capacidades se vão transformando em competências. No entanto, precisaremos de repetir constantemente a máxima qualidade para que a competência não se perca. E o que, por vezes, se conseguiu às custas de tantos e duros ensaios, pode perder-se num simples “desmaio”.

Já no que toca às obras de Deus, a dialética desaparece, acontecendo a harmonia entre a possibilidade criadora e o ato puro. Parece-me ser o que o autor da Carta aos Hebreus quer dizer em relação ao único sacrifício de Cristo, a cujo oferecimento nenhum ato humano se pode comparar em qualidade, por mais que se repita.

Entrar na dinâmica da aceitação do único e eficaz ofertório de Jesus Cristo implica manifestar toda a reverência e obediência ao Seu Espírito. A nossa salvação depende disto, assim como as compências que têm origem nos Seus dons. Vamos, pois desviar-nos de tudo aquilo que nos pode afastar d’Ele ou de O contradizer.

[Oração] Sal 97 (98)

[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo

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