Ensinar a todos, chamar os pecadores

[Leitura] Hebr 4, 12-16; Mc 2, 13-17

[Meditação] É incrível a pedagogia de Jesus! Quano, ajudado pela Sua Palavra, O imagino a passar à beira mar ensinando a multidão e a chamar os pecadores sinto um calafrio, porque a missão da Igreja, atualmente, está tão cristalizada em cânones juríodicos e pastorais que só pela fé é que podemos notar um asemelhança com o que nos narra o Evangelho. Não me surpreende a atitude do Papa Francisco, pedindo-nos que estajamos «em saída até às periferias».

Hoje em dia, a primeira ação a considerar-se na Igreja é a  Eucaristia, e não está mal. No caso de Jesus, El fundou-a só no final do seu programa. O que se passará connosco? Celebramos muitas “Missas” e partimos do pressuposto que o ensino está feito, deixando os que se “perderam” à mercê sua própria sorte. Queimando etapas, não chegamos a pisar a meta.

Segundo o que aprendemos com o autor da Carta aos Hebreus, estar na resença da Palavra, que é viva e eficaz, mais cortante que uma epada de dois gumes, é a etapa que pode possibilitar ir ao encontro do “trono da graça” presente nos Sacramentos. No último Sńodo sobre a Eucaristia ficou no ar a expressão “mais Missa, menos Missas”, como que a provocar que se fizesse uma renovação não só na maneira de celebrar, mas também no lugar a dar à pastoral litúgica remota e próximo, que não deve deixar de dar espaço à lectio divina e à catequese. Já se deram alguns passos, mas penso ainda ser muito necessário caminhar na mudança da mentalidade sacramentalista anti-profética. Se não for assim, corremos o risco de continuar a criar um cerco à volta de Jesus (dado que os sacramentos não stão acessíveis a todos), não deixando que Ele ensine a todos e atraia os pecadores, chamando-os, primeiro, ao convívio na intimidade do seu próprio lar.

[Oração] Sal 18 B (19)

[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo

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