Natal de Jesus: uma analepse pascal

[Leitura] Mt 1, 1-25; Lc 2, 1-14; Lc 2, 15-20; Jo 1, 1-18

[Meditação] Analisando os textos da proclamação do Evangelho da Eucaristia de Natal desde a celebração da vigília até à celebração do dia, damos conta que o caminho feito desde o início do Advento até agora não é para nos fazer meros espetadores do Nascimento de Jesus, ainda que nos sintamos convidados para a celebração do seu aniversário natalício. A celebração no Natal é mais: a litugia convida-nos a cantar aleluias e górias ao  nosso Salvador e a adorar o nosso Redendor. Por isso, a celebrção o Natal de Jesus é um convie à recapitulação da sua Páscoa. Na verdade, o cristianismo começou com o acontecimnto pascal, pelo qual Jesus deu a sua vida por nós.

Acontece assim com as grandes personagens históricas e, também, de certa forma com todos nós: somos conhecidos pelo que fazemos e pelo estilo de vida com que damos testemunho deste empreendimento que é estar no mundo, tentando deixar uma marca. Se porventura, alguma pessoa se destaca por algum facto heróico, então esse mesmo “foco” de luz irá fazer voltar o olhar da multidão para a históriaa da vida de tais pessoas. Quando os pais acolhem um novo filho, perguntam, porventura, como fizeram com João Batista «O que virá a ser deste menino?». No fim da vida ou quando uma pessoa alcança o auge da sua maturidade, o mais normal é olhar-se para a sua história passada. Hoje em dia, é frequente acontecer com as grandes trilogias cinematográficas: quando se esgota a saga que dá fama a um protagonista ou a uma história, os seus autores levam o seu público alvo a visitar os seus hipotéticos antcedentes, como que através de uma analepse. Ora, também acontece assim com a celebração dos grantes acontecimentos reais, entre os vangelhos sinóticos e São João, levando-nos este ainda mais aquém da linhagem humana da origem de Jesus.

O mais imortante é percebermos e agradecermos todos pelo abraço que nos é dado pela ternura de Deus Pai ao incarnar o Seu Filho neste Menino, não deixando de Lhe responder com um olhar universal. Sim, nest Menino somos chamados a olhar todos aqueles que nasceram ou nascem ainda hoje numa «mangedoura da indignidade», como o Papa Francisco lhe chama, referindo-se às crianças maltratadas pela guerra. No que toca a viver os valores deste Nascimento, façamos a nossa parte, como alerta o Bidpo de Viseu, uma vez que Deus já Se dignou fazer a sua.

[Oração] Sal 97 (98)

[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo

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