[Leitura] Mal 3, 1-4. 23-24; Lc 1, 57-66

[Meditação] Chegou a altura de Isabel ser mãe… – e já não era sem tempo, como se costuma dizer, para uma mulher que esperava há muito sob os olhares daquela desonra – … e dar à luz um filho que era um benefício do Senhor. Mas as congratulações dos vizinhos são de um contentamento mesquinho, tendo em conta a rigidez com que queriam impor a tradição do nome. Ignoram a Palavra com que, pelo Anjo, o Senhor revelou a Zacarias que pusesse ao filho que iria nascer o nome de João (cf. Lc 1, 5-25).

As palavras humanas – a oração desconfiante de Zacarias no templo  e as de uma vizinhança eufórica – são um balbuciar de “sons mudos” enquanto as atitudes não forem coerentes com a Palavra do Senhor. Porque a mão do Senhor não deixa que os desígnios de um nascimento se percam por coisas vãs.

Nos nossos dias falta-nos aquele “temor de admiração” que consinta meter no coração os efeitos da contemplação das maravilhas que Deus vai realizando na nossa vida. Independentemente de que tanham perguntado no nascimento de cada um/a «O que virá a ser deste/a menino/a?», perguntemos «Qual foi a causa deste ou daquele efeito de que me admiro ou espanto?». Certamente, deixaremos de andar por aí a perguntar «Porquê a mim isto ou aquilo?» e viveremos mais numa expetativa que consinta à Palavra de Deus a realização de um futuro esperançoso na forma de interagirmos diante dos pequenos-grandes acontecimentos onde Deus vai manifestando a sua bondade infinita. 

[Oração] Sal 24 (25)

[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo

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