No horizonte da Entrega, a escola é o Caminho
[Leitura] Ef 6, 1-9; Lc 13, 22-30
[Meditação] Jesus dirige-Se para Jerusalém e, pelo caminho, o que faz? Ocupa-Se a ensinar pelas cidades e aldeias. Hoje, a minha reflexão pára diante deste procedimento pedagógico de Jesus que já faz do caminho a Sua entrega, antes daquela última cidade onde a culmina. Por isso, é que Ele é o Caminho: porque Se propõe como Caminho para os que quiserem subir a Jerusalém como Ele, através de uma entrega particular na resposta à vocação a que cada um é chamado.
Assim, o Apóstolo Paulo também nos faz compreender que há a vocação de filhos, de pais, de servos e de senhores de servos. Foi assim que a Christifideles Laici nos fez compreender a variedade das vocações conforme o estado de vida e da idade de cada um. Uma vocação específica não tem de ser o trinómio leigo-padre-frade/freira, mas o ser-bem-o-que-se-é e, a partir daí, fazer-bem-o-que-se-é-chamado-a-fazer.
A pedagogia de Jesus não tem como finalidade as estatísticas, como, infelizmente, a maioria dos projetos de educação civis, mas a eficácia da forma apoiada nos valores que implantam a vida eterna. Por isso propõe a «porta estreita» como a que, largamente, pode conduzir à salvação. E essa “porta” é o Caminho de que Se auto-intitula o próprio Jesus. Segui-lo é entrar por Ele e com Ele nos horizontes onde a entrega se vai confundindo com uma realidade nova, a do Reino de Deus.
[Oração] Sal 144 (145)
[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo