[Leitura] Ef 4, 7-16; Lc 13, 1-9

[Meditação] Foi São João Paulo II, de quem hoje celebramos saudosa memória litúrgica, que falou do seu pontificado como um serviço que durou apenas três anos, tendo os restantes sido um milagre. Referia-se à sobrevivência ao atentado que sofrera na praça de S. Pedro em 1981. Os vinte e três anos que se sucederam foram uma forte oportunidade de propor à “vinha” do mundo a defesa da dignidade da vida humana, tarefa que re(ali)zou até ao último suspiro.

A história deste venerável papa dos nossos tempos prova-nos que é possível o que está descrito no Evangelho deste sábado: o arrependimento para o qual contribuem o cuidado a oração pelos outros. Na verdade, o perdão a Ali Agca abriu portas inimagináveis a processos humanos inesperados.

A figueira da parábola não teve culpa em nascer numa vinha. No entanto, mesmo assim, o dono da vinha pede-lhe frutos, se for preciso fora do tempo. Aqui, imagino Jesus a insinuar que tudo é possível àqueles que se dispõem a acolher a graça de Deus. De facto, como diz Paulo, não podemos passar a vida a (re)agir como crianças inconstantes, mas, confiantes na paciência de Deus e tendo-O a Ele como único, a viver segund a medida do dom conferida a cada um para o bem de todos.

[Oração] São João Paulo II, rogai por nós!

[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo

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