Enquanto a lei fecha, a fé abre os corações ao mi(ni)stério do amor

​[Leitura] Gal 3, 1-5; Lc 11, 5-13

[Meditação] É uma insensatez não acolher o pedido de quem precisa de sarisfazer uma urgência grave, sobretudo tratando-se de coisas básicas da sobrevivência humana. Quanto egoísmo a fechar os corações, por vezes, com “aloquetes dourados” que são subterfúgios legais convencionados por subjetivismos egocêntricos. Esta insensatez pode acontecer à porta de uma casa ou de uma instituição e, inclusivamente, travestir-se de gravata ou de cabeção.

A sugestão dos três pães na história que Jesus hoje nos conta faz-me recordar o encontro de Abraão com aqueles três personagens misteriosos junto ao carvalho de Mambré (cf. Gn 18,1-15), onde se retrata a disponibilidade extrema e minuciosa para acolher nalgumas etnias.

Seja exercido de boa vontade ou aprendido de menos boa vontade, o acolhimento abre sempre as portas ao Espírito de Cristo, de maneira que a obra da caridade praticada transforma-se numa obra de misericórdia para quem a pratica. Para esta correspondência, muito contribuiu a coragem do Apóstolo Paulo ao defender a todo o custo a mensagem da fé como a mediação que nos pode levar, mais do que as obras da Lei, a pedirmos e a abrirmo-nos aos dons do Espírito Santo de Deus.

[Oração] Sal Lc 1, 69-70. 71-72. 73-75

[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo

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