Jesus orava em certo lugar, de onde ensinava um reto adorar. Imitamo-l’O?
[Leitura] Gal 2, 1-2. 7-14; Lc 11, 1-4
[Meditação] De facto, nunca é demais levar a sério a escolha do lugar e do modo para rezar, assim como não devemos descurar a compreensão para com a forma de rezar dos outros, sem a tentação do proselitismo. João Batista deveria ter tido, com toda a certeza, uma boa escola de oração, pela boa influência que deixou nos discípulos de Jesus, apesar de, também certamente, a sua oração não ser igual à d’Aquele que apontou como o Cordeiro de Deus.
Ao enviar os seus discípulos ao seu verdadeiro Mestre, talvez o Batista tenha feito com que ficassem com fome, uma vez que o seu batismo era só de água! Sendo tratada como relação com Deus, a oração deve apontar para mais além que uma mera circunstância, para pactuar com a afirmação do Papa Francisco, de que “o tempo é superior ao espaço”. Por isso, Jesus fez com a oração o mesmo que para com o Batismo novo: imbuiua-a de Espírito com o dom da filiação batismal e imprimiu-lhe caráter de perenidade.
Muitos modos e lugares para rezar podem dispersar, mas também podem estar relacionados se partirem todos do mesmos princípios seguidos, aliás, por Paulo que subiu a Jerusalém segundo uma revelação:
1° – A oração tem de pôr a claro o Evangelho, para não ser em vão.
2° – A oração tem de levar a sério a realidade humana diante da qual se recebeu alguma revelação.
3° – A oração não pode dissimilar a forma como se vive na cultura que se habita, para que nenhuma incoerência seja causa de censura.
A oração que Jesus ensinou é, perfeitamente, uma oração ecuménica. Pode servir para “judeus” e “gentios” caminharem, de onde estiverem e com os ritos que quiserem, desde a comum e diligente caridade para com os pobres e ao encontro do Amor misericordioso do mesmo Pai.
[Oração] Sal 116 (117)
[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo