Na esperança cristã, a oftalmologia da missão depende da cardiologia da fé

[Leitura] 1 Cor 9, 16-19. 22b-27; Lc 6, 39-42

[Meditação] Na vida, não há nada que possamos dar aos outros que não tenhamos de ter, primeiro, recebido do alto (cf. Jo 19, 11). E é falsa toda a segurança dos homens (cf. Salmo 115). Para um discípulo de Jesus Cristo, objetivar a missão não é, por isso, em primeiro lugar, uma questão de ver o que há de ser feito, mesmo que se esteja movido por fortes motivações de altruísmo. 

Para servir o Mestre naqueles com os quais Ele se identifica é preciso, antes de tudo, deixar-se limpar o olhar do coração com a misericórdia de Deus. A urgência da evangelização não deve, pois, ser prejudicada pela pressa de um coração mal intencionado, assim como a gratuidade da Boa Nova que salva deve ser protegida da desorientação de olhares subjetivistas.

[Oração] Sal 83 (84); Sl 115; Prefácio II dos dias feriais do Tempo Comum

[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo

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