Talentos rendosos garantem fidelidade e glorificam a Deus
[Leitura] 1 Cor 1, 26-31; Mt 25, 14-30
[Meditação] A canção de uma criança como aquela que Santo Agostinho escutou a cantarolar “toma e lê, toma e lê” ou as lágrimas de sua mãe Mónica, a Palavra da fé na boca de Ambrósio a rebater as teorias maniqueístas ou um pontapé de um pobre numa moeda de ouro perdida no chão ou, ainda, a humildade de um fraco, podem fazer muito mais pela salvação do que a inteligência de homens influentes.
A fidelidade que garante a verdadeira felicidade é que trabalha para fazer lucrar os dons que Deus nos dá como sementes. Assim, também, as lágrimas de Mónica pela conversão de seu filho Agostinho foram sementes divinas lançadas, pela oração, no terreno árido do homem de Cartago. Ou, dito de outra maneira, como o pequeno filme sugere, moedas lançadas na fonte seca da vida para a fonte de onde jorram águas refrescantes que alegram a própria vida do Amor infinito que todo o Homem recebe sem o merecer.
Por isso, a fidelidade não é obediência a um desmotivo disciplinar! É resposta secundarizada a um dom primário do amor de Deus: a comunhão na sua glória! E é para todos, a começar por aqueles de quem menos se espera…!
[Oração] Sal 32 (33)
[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo