Na proximidade do Reino, levar a peito a gratuidade da paz
[Leitura] Os 11, 1-4. 8c-9; Mt 10, 7-15
[Meditação] Vivemos num tempo em que, excetuando os que vivem na miséria, a maioria desconfia de tudo o que é gratuito. Vigora a lei das modas sobre objetos que se substituem uns aos outros facilmente, não sem custos avultados que entram em alta competição com a possibilidade do ter dentro das mentes mais débeis.
Na vida humana, este confronto verifica-se, também, entre a gratuidade de uma fé vivida comunitariamente e o preço aparentemente inócuo que se paga pela participação em atividades sociais concorrentes. A páginas tantas, dá-se conta que há pessoas que se sentem melhores com elas próprias pagando o que lhes dá prazer, mais do que com aquilo, ou melhor, com Aquele que lhe poderia, de forma gratuita, dar a paz verdadeira. Não é possível servir a dois senhores…!
Mesmo assim, Deus continua, sem sempre o percebermos, a dar-nos a mão e a fazer-se ao caminho, aproximando-se através de mensageiros que, com palavras e gestos simples, nos traduzem na atualidade (o melhor que podem) o Evangelho da Paz. Na Igreja, os cristãos não precisam de competir imitando os esquemas da sociedade, pois o que transportam e são convidados anunciar, embora os descalce materialmente, deixa-os revestidos com a luz do Reino que está próximo. É preciso ter um coração humildemente ambicioso para o acolher!
[Oração] Sal 79 (80)
[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo