[Leitura] 2 Sam 12, 7-10. 13; Gal 2, 16. 19-21; Lc 7, 36 – 8, 3

[Meditação] Amor-conversão-serviço é o “triciclo” que nos permite definir e viver a vocação cristã de forma a servirmos os outros com a própria felicidade. Deus Pai ama-nos revelando-Se em Jesus Cristo como Verdade que salva. Somos felizes acolhendo as palavras e sinais com os quais acontece uma pedagogia de acomodação Sua às nossas circunstâncias. Por isso, por mais definições ou concepções que possa ter, a felicidade poderá ser mais o caminho que vai desde a aceitação de um dom até à conquista dos frutos que se é chamado a dar aos outros. Vocação é, por isso, uma aventura ascético-mística, em que por esta parte depende do puro dom de Deus e pela outra aguarda o esforço da nossa liberdade.

É interessante que o Papa Francisco queira dar relevo especial à celebração litúrgica de Santa Maria Madalena, elevando a sua memória de 22 de julho a Festa. É mais um dos frutos do Jubileu Extraordinário da Misericórdia que poderá aproximar muitos pecadores da “refeição” do amor acolhido e correspondido, diante de tantos fechamentos ao reconhecimento da graça de Deus, como é o caso do rico fariseu diante de Jesus. Diz o Papa: «A história de Maria de Magdala recorda a todos uma verdade fundamental: discípulo de Cristo é quem, na experiência da fraqueza humana, teve a humildade de pedir-lhe ajuda, foi curado por ele, e seguiu-o de perto, tornando-se testemunha do poder do seu amor misericordioso».

É, pois, muito útil, diante das nossas faltas, a humildade do rei David, para que possamos viver a partir do perdão de Deus. Vamos, portanto, seguir o conselho do Apóstolo Paulo, que também foi chamado a anunciar a Ressurreição de Jesus apesar do seu passado, não ficando presos às cadeias da lei que mata, mas vivendo pela liberdade que nos é proporcionada pela luz da fé. Como ele, também cada um de nós poderá dizer: «Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim…».

Oração] Sal 31 (32)

[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo

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