O sal é a boa liberdade humana que fora do arcaz testemunha a luz abundante da graça de Deus
[Leitura] 1 Reis 17, 7-16; Mt 5, 13-16
[Meditação] Certamente já todos fizemos a experiência de deitar fora algo que um dia pensámos poder vir a ser muito útil para alguém, mas que, pela demora em ser partilhado, deixou de ser útil para sempre. Assim é a caridade humana que passa de moda quando não se fez a justiça que deveria ter sido feita (como nos disse o Papa Bento XVI em A Verdade na Caridade).
Diante do pedido de Elias, a viúva de Sarepta não escondeu os seus poucos haveres e, entregando-os corajosamente nas mãos dele, vê-os multiplicarem-se para si e seu filho, sem se esgotarem mais. O mesmo não aconteceu com o rei Acab, que viu a sua torrente secar por não ser generoso.
Assim, se optarmos por exercer a nossa liberdade a favor do bem, sem esconder os talentos que temos escondidos, sem os enterrar, mas colocando-os ao serviço dos outros, certamente veremos a graça de Deus fazer maravilhas no nosso modo de viver.
[Oração] Sal 4
[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo