Na periferia da Páscoa, a centelha da fé que cresce com o milagre da oração

[Leitura] Tg 3, 13-18; Mc 9, 14-29

[Meditação] Depois do Tempo Pascal, retomamos o tempo do Espírito que opera sorrateiramente, coexistindo tanto com o que é considerado profano só pela aparência, quanto com o que na realidade é subtilmente sagrado. Assim, sagrado aos olhos de Deus pode ser o caminho de um homem que busca a cura para o seu filho doente desde a infância, como a oração do mesmo a pedir mais fé.

Na cena do Evangelho de hoje, na “descida” ao tempo comum, na realidade, que está na periferia de Jesus são os seus discípulos que, diante de um caso prático de emergência, não tinham entendido ainda o poder da oração. Aquele pai aflito fez mais com o menos, do que aqueles com o (aparente) mais!

Na escola do Mestre, confirma-se o que Tiago traduz por Sabedoria divina, em síntese: onde opera inveja e rivalidade, não há ação do alto; a sabedoria que daqui desce tem outros atributos, capazes de realizar a justiça que se tradua em paz. Na vida cristã, já é tempo de se fazer “páscoa” (quer dizer passagem) de possessões intimistas de viver a fé, como se os milagres tivessem patentes humanas!

[Oração] Sal 18 B (19B)

[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo

%d bloggers gostam disto: