A Paz da Misericórdia é a que o mundo precisa. Há que partir…

[Leitura] Act 14, 19-28; Jo 14, 27-31a

[Meditação] Continuamos a ver (ou não), atualmente, o derrame de sangue que de os cristãos padecem às mãos dos fundamentalistas que não respeitam a liberdade religiosa. Estes mártires conhecem, uma vez que são confessores da fé cristã, a verdadeira Paz que só Jesus, e o Pai para onde Ele subiu, nos podem dar: o Espírito Paráclito (Consolador). Esta Paz é, ao modo de Jesus, fruto do Seu Sangue derramado por todos e tem a marca divina da eterna Misericórdia, uma vez que não depende do nosso merecimento. Portanto, é um dos efeitos da Misericórdia de Deus. Assim, contrasta com o mundo, na forma como se fazem acordos de paz.

Os Apóstolos, enquanto expandiam a fé, como alguém dizia, estavam a fazer a Teologia que agora temos à nossa disposição na Liturgia da Palavra, entre tribulações e conversões. Hoje, é urgente transferir essa Teologia para a vida do mundo, tendo a coragem de realizar a missão do mesmo modo: entre tribulações e conversões! E isto só é possível com partidas e (possíveis) chegadas! Até quando iremos retardar esta antiga e sempre nova e eficaz dinâmica?

Como viveremos a nossa condição de «discípulos-missionários» (Papa Francisco), sem partir, levando a Paz que Cristo nos deixou e nos envia constantemente, com a possibilidade de chegar, para contar as maravilhas que Deus realizou por nosso intermédio? Dá para pensar, mudar e agir…

[Oração] Sal 144 (145)

[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo

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