Jesus Cristo: comida e bebida indispensáveis, sem limite de validade
[Leitura] Act 9, 1-20; Jo 6, 52-59
[Meditação] A “centralina” destes dias litúrgicos tem sido o tema da Eucaristia. Quem dera que servisse para trazer à mente dos fiéis praticantes a importância da comunhão eucarística em tempos de reflexão sobre a família, em que muitos que podem comungar não o fazem e tantos que o queriam fazer não se lhes dá o Pão da Vida. Escândalo (ainda que discreto) para uns e utopia para outros!
Parece que continua a haver uma espécie de “asae” judaica que persegue a mente de muitos batizados, com mensagens tais como: “essa comunhão que te dizem ser indispensável não vale nada…”, “não lhe vais encontrar a eficiência ou sucesso que procuras…”, “os que comungam… vê como são fracos…”, “que brincadeira é essa de comer o corpo de um homem…?”. Já nem quero aqui referir as experiências empiricamente blasfémicas que alguns/algumas pretensiosos/as videntes pedem que alguns ingénuos. O caminho de Damasco continua a repetir-se…
É precisa a luz da fé, mas não basta acreditar: é preciso comungar! Para isso, é preciso deixar de perseguir e passar ao cúmulo de se deixar procurar por quem o Senhor nos envia. O alimento divino que os perseguidores não compreendem é verdadeiro alimento de quem se sente e é, de facto, perseguido pelos algozes desta vida, porta aberta para a vida eterna que lhe é prometida como vitória.
[Oração] Sal 116 (117)
[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo