A pressa da iniquidade que contrasta com a paciência do amor
[Leitura] Is 49, 1-6; Jo 13, 21-33. 36-38
[Meditação] Quando as trevas são uma escolha, mais do que um laço que vitima, acontece, como a Judas, que a noite escura tem uma densidade que aos olhos humanos não deixa ver a luz de Cristo, que também brilha nas trevas.
Os sucessivos atentados terroristas − uns largamente noticiados pela localização política em que sucedem e outros nem tanto (embora, não menos importantes!) − fazem-nos pensar não só naqueles que nunca souberam experimentar a proximidade com o coração (“peito”) de Cristo, onde se descobrem os segredos da vida, mas também naqueles que, estando próximos, fizeram a opção de se afastarem. Naqueles vemos os extremistas islâmicos agressivos, nestes os europeus politicamente relaxados e desorientados.
Por isso, a fronteira que separa a luz que salva da noite que mata é, também, o desencontro entre a liberdade humana, com pressa de protagonismo nem sempre iluminado pela verdade, e o amor de Deus que espera a conversão dos corações pelo seu acostamento à força que sai do lado aberto de Cristo (presente, hoje, nos Sacramentos).
Rezemos, hoje, com auxílio do Salmo 70, por aquelas e aqueles que, à frente ou atrás das câmaras da comunicação social, sofrem atentados como vítimas do poder apressado da iniquidade.
[Oração] Sal 70 (71)
[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo