A fé que evolui com a limpeza da imagem de Deus

[Leitura] Ex 32, 7-14; Jo 5, 31-47

[Meditação] O risco de cair na descrença é maior do que possamos imaginar, tanto quanto tendemos a materializar a fé em Deus. Quando o fazemos, corremos o risco de a perder. Ao virar da esquina, entre a tribulação/escravidão de que fomos libertados e o deserto, podemos ficar insatisfeitos com a forma velada em que o verdadeiro Deus Se esconde, para não nos servirmos d’Ele como queremos, já que é a Sua vontade que nos salva. Como colaborar com Ele?

O discurso de Jesus que nos foi transmitido por João pode ser o paradigma de qualquer cristão que queira limpidamente procurar a Deus e servi-l’O com todo o coração, sem idolatrias ou subterfúgios. Quantas vezes, nas nossas comunidades, o cuidado para com as imagens de Santos foram ocasião para o descuidado para com o bem dos irmãos? E o que faremos da(s) imagem(ns) de Deus que temos nas mentes e nos corações?

Jesus Cristo não dá testemunho de Si próprio, mas sim as obras que Ele pratica e que o Pai Lhe mandou realizar em nosso favor. Não nos bastará? Precisamos de inventar mais?! Precisamos, sim, de estar atentos ao Sumo Sacerdócio das palavras e ações de Jesus Cristo contidos no Evangelho, ao Fiel Magistério da Tradição da Igreja e à situação real da vida humana a precisar do anúncio da Boa Nova. Sim, é preciso não materializar a fé até à extremidade da idolatria, para o que ajudará limpar frequentemente e exaustivamente a imagem que temos de Deus, com o testemunho que Jesus nos dá d’Ele.

[Oração] Sal 105 (106)

[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo

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