Estar ou não estar com Cristo, eis a função…
[Leitura] Jer 7, 23-28; Lc 11, 14-23
[Meditação] A profecia de Jeremias pode ser precisamente a que o mundo de hoje precisa, ao constatarmos a languidez de muitos dos nossos estratos da sociedade, desde o político ao cultural, onde, apesar das muitas possibilidades que são a “matéria prima” do bem-estar em que vivemos, não se dá lugar a uma profissão clara de fé em Deus. Isto torna-se mais claro diante de tantos posicionamentos sócio-políticos quanto à defesa da dignidade da vida desde a sua conceção até à velhice, quanto ao amor e à família, quanto à educação, etc.
Estar ou não estar com Cristo define a função que a pessoa exerce no mundo; ser ou não ser de Cristo (pelo Batismo vivido na prática), declara o sentido da vida de muitas pessoas, o que não quer dizer que não haja muitos homens e mulheres de boa vontade que, apesar de não serem batizados, vivem segundo uma conduta que se poderia dizer compatível com o Evangelho (são os chamados “cristãos anónimos”).
Talvez, hoje, haja muita confusão quanto ao que poderíamos chamar de “procedimentos da fé”. Estaremos mesmos conscientes, dentro das próprias Igrejas particulares e comunidades de fiéis, que há um conjunto de procedimentos na tríplice participação batismal e ministerial a necessitar de ser unânimes, até incluindo a diversidade de dons e carismas, mas a doar para os mesmos objetivos? Imaginemos num hospital: se os médicos e enfermeiros optarem por posturas medicinais ou paliativas contrastantes, para onde irá a saúde ou o bem estar do paciente? Utilizando a metáfora para saúde do sentido cristão da vida de cada ser humano…
[Oração] Sal 94 (95)
[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo