Semente que fecunda a terra da fraternidade é a Palavra de perdão

[Leitura] Is 55, 10-11; Mt 6, 7-15

[Meditação] Quantas vezes a verborreia a que chamamos oração e o teatro a que chamamos vida sacramental não são mais do que “ansiolíticos” para nos ajudar a calar a dureza dos relacionamentos, onde estes são espaço de confronto a necessitar de perdão fraterno mútuo, mais do que outro tipo de solução unilateral individualista.

Para isso, requer-se, antes de mais, o silêncio, para que a verdade venha ao de cima, não só a das plausíveis razões subjetivas, mas também a de que a correção fraterna nunca será completa sem a compaixão selada pelo perdão.

“A Palavra não volta ao céu” também poderá querer dizer que ficará congelada na terra enquanto os corações não se deixarem aquecer com o sol da misericórdia de Deus, deixando que a sua força realize aquilo que o mero desejo humano não é capaz de concretizar: o restauro das relações danificadas pelo pecado.

[Oração] Sal 33 (34)

[ContemplAção] Em: twitter.com/padretojo

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