Os homens cresçam para Deus e os ídolos diminuam para o Homem
[Leitura] 1 Jo 5, 14-21; Jo 3, 22-30
[Meditação] João Batista também deve ter estado nas bodas de Caná ou, pelo menos, ter ouvido falar do que lá se passou. Com efeito, ele sentia-se bem como amigo de Jesus, não só por ser primo, mas também por saber ser Aquele a quem foi enviado a preparar uma esposa bem disposta para acolher a novidade da água transformada em vinho.
Ainda hoje, nas nossas comunidades, existem aqueles que, por não estarem abertos à novidade perene do Evangelho, veem a sua alegria diminuir por causa dos que andam para a frente sem estar colados ao passado. Não é de espantar que recorram à margem inicial, regredindo, assim, ao mandato do Mestre que os “obrigou” a passar para a outra margem (onde se fariam as maravilhas que só Ele poderia realizar).
Se é necessário regressar à margem inicial, será, somente, porque é necessário sermos purificados dos velhos e fracos ídolos, para darmos lugar à possibilidade de fazer a experiência da alegria que só pode ter causa num aberto acolhimento do Evangelho. E a novidade deste chega ao ponto da eficácia da oração ao verdadeiro Deus, se estivermos, pela Palavra, unidos à Sua vontade.
Uma das vantagens do Batismo que nos faz filhos no Filho, é a de podermos caminhar na unificação da nossa vida, aproximando as duas margens: a da purificação constante e da abertura a pouco-e-pouco irreversível à novidade do Evangelho. A esponsalidade da Igreja com Cristo, em que participamos, dá-nos a capacidade de conhecer a vontade de Deus e de cooperar na sua realização, já a partir da oração.
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