A nossa libertação está em Deus. Ponhamo-nos ao seu serviço!
[Leitura] Dan 6, 12-28; Lc 21, 20-28
[Meditação] Temos vindo a refletir nestes dias, com o auxílio da Sagrada Escritura e do Jornal, sobre o testemunho cristão de alguns que chega até ao martírio de sangue e sobre o martírio “branco” de tantos na fidelidade e perseverança do amor a Deus. Também, porventura, muitos de nós temos sentido que não é fácil dar um testemunho assim tão explícito se nos mantivermos sempre dentro das portas da Igreja, sem correr riscos. Seguindo à letra o pedido do Papa Francisco, sendo Igreja «em saída», com o perigo de vir a estar acidentada (melhor do que uma doente fechada!), somos chamados, entre a Palavra de cada dia e as pessoas-lugares-acontecimentos, a levar um testemunho credível feito de palavras e gestos coerentes. Conforme nos garantem as leituras de hoje, não há “leão” que possa “devorar” definitivamente a dignidade humana. Poderá, sim, se deixarmos, danificá-la, mas Deus é O que a pode restituir novamente se nos erguermos para Ele. Provam-no aqueles que a parecem ter perdido no mundo da vida manipulada por todas as ideologias e tendências desumanas e voltaram para Ele, depois de um caminho terapêutico. A sociedade atual pode, cada vez mais, lançar-nos interditos para que possamos manifestar publicamente a nossa fé. Jesus pede-nos o risco de permanecermos firmes na praça pública, sem a escondermos, pois é “sobre uma nuvem” que Ele virá desta vez, o que quer dizer que, se estivermos muito fechadinhos a proteger a nossa vida cristã, corremos o risco de não darmos pela Sua vinda, uma vez que também Ele escolheu vir na praça pública. Ele está onde estivermos a “perder” a vida para a encontrarmos.
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