[Leitura] Dan 5, 1-6. 13-14. 16-17. 23-28; Lc 21, 12-19

[Meditação] Na sequência da memória litúrgica dos mártires vietnamitas, a liturgia desta terça-feira continua a sublinhar o papel do testemunho cristão na perseguição. Esta, segundo Jesus, é ocasião para se dar testemunho, na perseverança e na confiança em Deus.  A resistência ou a fuga debilitam a irresistibilidade ou a força do testemunho cristão, escondendo ou adocicando a verdade, que também é “espada afiada” ou “bisturi” a dissecar as consciências manipuladas por falsos deuses. A contradição não está no martírio que fala a verdade de um amor a Deus e fé no seu poder; ela está, antes, nos que procurar segurança e felicidade nos falíveis ídolos construídos por mãos humanas. Até quando, Senhor, correrá o sangue de inocentes e o sofrimento dos que estão em frentes de guerra para que o mundo conheça a tua bondade e o teu poder infinitos? E até quanto, ó homens duros de coração e fracos de consciência, ireis insistir no fabrico de deuses perecíveis, sem peso e que fazem falir os vossos projetos?

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